Conheça algumas doenças que podem afetar a visão
Catarata
Dentro dos nossos olhos, temos uma lente natural chamada cristalino. Para que possamos enxergar, é necessário que esta lente seja transparente. Se você tem catarata, significa que esta lente está opaca e, por isso, a visão passa a ficar embaçada, e menos colorida.
Principais causas
A causa mais comum é o envelhecimento, porém existem alguns fatores de risco relacionados à catarata, como trauma, diabetes, uso de corticoides e antecedente familiar positivo.
Tratamentos indicados
O tratamento é cirúrgico e consiste na retirada do cristalino opacificado e implante de uma lente intraocular artificial.
Como é a anestesia? Em geral, o procedimento é realizado sob anestesia local (colírio) e sedação. Entretanto, cada paciente deve ser individualizado para que seja escolhida a anestesia mais adequada para cada caso. Qual a lente mais adequada para o meu caso? Com o desenvolvimento tecnológico, atualmente dispomos de alguns tipos de lentes como as monofocais, multifocais e tóricas. A escolha da melhor lente intraocular dependerá da análise detalhada do perfil do paciente, suas necessidades individuais, além de um exame oftalmológico completo.
Quais os sintomas da catarata?
- Embaçamento visual
- Visão dupla monocular
- Sensibilidade à luz (especialmente à noite)
- Cores vivas tornam-se apagadas e amareladas
Glaucoma
É a doença na qual ocorre lesão progressiva do nervo óptico devido a uma pressão ocular aumentada para aquele olho. Trata-se da principal causa de cegueira irreversível no Brasil e no mundo. Entretanto, a cegueira pode ser prevenida com o tratamento precoce.
Sintomas iniciais
No glaucoma de ângulo aberto (o tipo mais comum da doença), não há sinais ou sintomas no início da doença. Quando seu portador percebe alguma mudança na sua visão, em geral, já se trata de doença avançada.
Glaucoma tem cura?
O dano glaucomatoso é permanente e não pode ser revertido. Entretanto, há medicamentos e procedimentos cirúrgicos para prevenir que haja mais danos. O tratamento bem sucedido do glaucoma é um trabalho de equipe entre você e o seu médico. Se você tem alguma dúvida sobre a sua visão ou seu tratamento, converse com seu oftalmologista.
Como evitar a perda visual pelo Glaucoma
Exames oftalmológicos regulares podem permitir que o seu médico diagnostique a doença antes que você perca sua visão. Quem tem maior risco de glaucoma?
- Pressão intraocular elevada
- Maiores de 40 anos
- Antecedentes de glaucoma na família
- Usuários de corticóides
DGMRI
Essa sigla corresponde a Degeneração Macular Relacionada à Idade. Trata-se de uma doença que afeta a parte central da retina (mácula) e que causa uma piora da visão central, podendo se manifestar como embaçamento, mancha ou distorção visual.
Quais os tipos de DMRI?
A forma mais comum (80%) e mais leve é a DMRI seca. ela se caracteriza pela perda visual lenta associada a aglomerados protéicos chamados drusas. A forma úmida é menos comum, mas muito mais grave. Ela se caracteriza pelo crescimento de vasos doentes que podem causar “inchaço” da mácula (edema macular) e abaixa de visão súbita.
Diagnóstico e tratamento
O exame de fundo de olho, a angiofluoresceinografia e o exame de OCT (tomografia de coerência óptica) fazem parte da avaliação diagnóstica nas doenças que afetam a mácula.
DMRI seca: Atualmente ainda não há tratamento para a DMRI seca. Entretanto, alguns pacientes podem se beneficiar do uso de suplementos nutricionais para a forma úmida.
DMRI úmida: O tratamento atual envolve o uso de medicações denominadas anti-VEGFs. Elas agem reduzindo os vasos anormais na retina, reduzindo o edema macular.
Elas são administradas através de uma injeção intraocular que pode ser realizada sob anestesia local (colírio) em associação ou não com sedação. Muitas vezes, a percepção de baixa de visão ocorre tardiamente, quando a doença está muito avançada. Cuide da sua saúde e faça consultas de rotina.
Principais fatores de risco
- idade maior de 50 anos;
- tabagismo
- hipertensão arterial
- caucasianos
- antecedente familiar positivo