A campanha Janeiro Branco, uma iniciativa global dedicada à conscientização e promoção do cuidado com a saúde mental, ganha ainda mais destaque em 2024 diante do expressivo aumento nas taxas de transtornos mentais, de acordo com dados recentes do Ministério da Saúde.
Para se ter uma ideia, entre 2019 e 2023, os atendimentos psicológicos no país apresentaram um aumento significativo de aproximadamente 104%, refletindo a urgência em abordar e cuidar da saúde mental. A ansiedade generalizada, teve um aumento de aproximadamente 285%, passando de 71.293 atendimentos em 2019 para 274.682 em 2023 e a depressão registrou um aumento de 34%, pulando de 98.063 atendimentos em 2019 para 131.732 em 2023.
Entre as condições mais prevalentes estão a depressão, ansiedade generalizada, transtorno do pânico e transtorno afetivo bipolar. Neste artigo, você confere quais são os principais sintomas de cada transtorno, os cuidados preventivos e os esclarecimentos dados pelo psicólogo Eugenio Brajão, do Hospital Japonês Santa Cruz. Confira!
Quais são os sintomas da ansiedade generalizada e da depressão?
A ansiedade generalizada é caracterizada pelos seguintes sintomas:
- preocupação excessiva e constante
- agitação ou uma sensação de tensão ou nervosismo
- tendência a cansar-se facilmente
- dificuldade de concentração
- irritabilidade
- tensão muscular
- distúrbio do sono (dificuldades para começar a dormir e/ou sono inconstante)
Já na depressão, além dos sintomas manifestados na ansiedade os principais sintomas são:
- apatia
- culpa
- descontentamento geral com mudanças de humor constantes
- solidão/isolamento
- tédio
- automutilação
- choro excessivo
- fadiga
- fome excessiva ou perda do apetite
- dificuldades de concentração
- lentidão durante atividades
- ideações suicidas constantes
- ganho ou perda de peso
- repetição incessante de pensamentos autos destrutivos
- interpretação errônea de situações que seriam positivas para situações negativas
Não tenha vergonha de procurar apoio
Segundo o psicólogo Eugenio Brajão do Hospital Japonês Santa Cruz, é crucial reconhecer os sinais desses transtornos e buscar ajuda profissional. “A ansiedade e a depressão não escolhem idade, gênero ou classe social. É fundamental compreender que a saúde mental é parte integrante da saúde como um todo. Procurar apoio quando necessário não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem e autocuidado”, esclarece.
O especialista destaca ainda que, além de buscar apoio profissional – com psicólogo, psiquiatra, nutricionista, educador físico -, é essencial adotar medidas cotidianas para preservar o bem-estar emocional, como a prática regular de atividades físicas, alimentação adequada e a manutenção de uma rotina equilibrada e a busca por momentos de relaxamento.
Como funciona o apoio profissional:
- O psicólogo tratará as causas e auxiliará a pessoa a desenvolver mecanismos de enfrentamento e propiciar uma estruturação egóica
- O psiquiatra auxiliará com a medicação onde os sintomas são diminuídos propiciando a pessoa as mudanças necessárias de comportamento e o desenvolvimento dos mecanismos de enfrentamento e estruturação egóica
- O nutricionista pode auxiliar na alimentação equilibrada de forma a evitar a alimentação compulsiva ou com baixa nutrição, o que diminui a imunidade
- O educador físico orientará nas atividades físicas, o que fará com que melhore a condição clínica da pessoa auxiliando na melhora da autoestima, função orgânica, função cardiológica e imunidade
Mas lembre-se: se não houver uma mudança em seus hábitos e comportamentos. Nada mudará!
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