Em matéria exibida pelo programa Hoje em Dia, da Record TV, o neurologista da equipe clínica do Hospital Japonês Santa Cruz, Dr. José Marcos Vieira, explica o que é a Atrofia Muscular Espinhal, também chamada de “AME”, doença genética que afeta a mobilidade e até a capacidade de respiração, e atinge hoje 7.000 brasileiros.
A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover. Varia do tipo 0 (diagnosticada antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas, pouco a pouco o paciente apresenta sinais como:
- Perda do controle e forças musculares;
- Incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção;
- Incapacidade/dificuldade de engolir;
- Incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça;
- Incapacidade/dificuldade de respirar.
Ao todo, existem cerca de 8 mil tipos de doenças raras no mundo, incluindo a Atrofia Muscular Espinhal (AME). Para ser considerada rara, a doença tem que atingir 65 a cada 100 mil pessoas. Estudos apontam que 80% das doenças raras decorrem de fatores genéticos e 20% estão distribuídos em causas ambientais, infecciosas e imunológicas. Há 40 protocolos de atendimento voltados para o tratamento de diversas doenças raras no âmbito do SUS, incluindo AME.
Confira abaixo a reportagem completa e a entrevista do o Dr. José Marcos Vieira para a Record TV: